Ouro Preto: O que fazer
Quem busca o que fazer em Ouro Preto deve saber que a cidade é uma aula história sobre o Ciclo do Ouro.
Pois, Ouro Preto, cidade mineira a 100km de Belo Horizonte, ainda possui ruas calçadas em pé de moleque, construções coloniais e as antigas minas de extração de ouro.
Com título de Patrimônio Histórico desde a década de 1930, a paisagem urbana construída nos séculos XVIII e XIX manteve-se sem grandes alterações. Por isso a cidade ostenta a importância de seu passado quando a riqueza de suas jazidas deram seu primeiro nome: Vila Rica.
Rica a ponto de, em pleno século XVIII, muitas de suas construções utilizarem pedra e cal (em vez do pau-a-pique e do adobe tão comuns na época). Rica a ponto de influenciar nos costumes sociais de outras regiões com expressões que ainda são conhecidas como “encher o bucho” e “quinto dos infernos”.
Mas a cidade também oferece programação para os amantes de atividades e esportes ao ar livre; pois a região é repleta de cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa protegida por Parques Estaduais.
Quando estiver em Ouro Preto, encante-se ao andar a esmo por suas ladeiras, impressione-se com sua arte sacra, trilhe até uma cachoeira, delicie-se com a culinária, mas não deixe de visitar uma das minas de ouro desativadas para vivenciar um pouco desta história.
Passeie por Ouro Preto através de nossas fotos
O que fazer em Ouro Preto:
- Capela de Nossa Senhora do Rosário do Padre Faria
- Casa de Câmara e Cadeia (Museu da Inconfidência)
- Casa dos Contos
- Doces e Compotas do distrito de são Bartolomeu
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição
- Igreja Matriz do Pilar
- Igreja Nossa Senhora do Carmo
- Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
- Igreja são Francisco de Assis
- Lapidação de Pedras Preciosas
- Minas da Passagem (entre Ouro Preto e Mariana)
- Mina de Santa Rita (Padre Faria)
- Museu de Mineralogia
- Parque Municipal da Cachoeira das Andorinhas
- Ponte do Antônio Dias
- Ponte do Padre Faria
- Ponte dos Contos
- Praça de Marília de Dirceu e seu Chafariz
- Praça Tiradentes
- Teatro Municipal (Casa da Ópera)
- Trem da Vale até a cidade de Mariana
O que fazer em Ouro Preto: uma experiência de 2 dias
Dia 01: Centro histórico + Mina de Santa Rita
Indicamos que você contrate um guia para a primeira parte roteiro para que sua aula de história seja melhor vivenciada.
Ainda pela manhã, caminhe em direção a Igreja de N.S. da Conceição, atravesse a Ponte de Antônio Dias e passe pelo Chafariz da Rua Barão. Pare para admirar o Oratório do Vira Saia e continue sua caminhada até a Mina de Santa Rita.
Visitar uma antiga mina de ouro completa a aula de história. Porém, durante a visita a mina de Santa Rita, você aprenderá não apenas sobre mineração mas também sobre a vida dos escravos que ali trabalhavam. Tudo de forma lúdica.
Ao sair da mina, siga até a Capela do Padre Faria para admirar-se com o contraste entre a simplicidade da fachada e a riqueza de seu interior.
Retorne ao centro histórico.
Passe pela Feira de Artesanato, pela Casa de Tomas Antônio Gonzaga, e siga até a Praça Tiradentes, com o Museu da Inconfidência, a Igreja do Carmo.
Vá para o outro lado da Praça Tiradentes e admire a cidade da amurada da Rua Padre Rolim perto da Igreja de N.S. das Mercês e Misericórdia.
Siga caminhando pela Rua Senador Rocha Lagoa e passe pela Casa dos Contos, pela antiga Capela Imperial e pelo Passo da Flagelação. Siga rumo a Igreja N.S. do Rosário.
Em seguida, pegue a Rua Antônio Albuquerque, passe pela Capela do Senhor do Bonfim e pela Basílica Matriz de N.S. do Pilar. Concluindo o roteiro e retornando para a Praça Tiradentes.
Dia 02: Ida e Volta a Mariana
Se você estiver cansado de história, faça uma trilha. Mas, se como nós, o dia anterior tiver estimulado sua necessidade de conhecer e vivenciar um pouco mais da história, pegue o trem turístico para ir a Mariana conhecer o Centro Histórico.
Almoce, por Mariana e retorne a Ouro Preto de táxi.
Aproveite o fim do dia para andar a esmo pelas ladeiras de Ouro Preto qualquer outra preocupação que não seja apenas admirar.
Como chegar em Ouro Preto
- Avião: Os Aeroportos de Belo Horizonte são os mais próximos.
- Ônibus: A Rodoviária recebe ônibus de várias partes do país e do estado
Onde se hospedar em Ouro Preto
Nós escolhemos a Pousada dos Meninos a uma curta caminhada da Praça Tiradentes e com estacionamento.
Informações e curiosidades sobre Ouro Preto:
- Fundação: ano 1711, por meio da fusão de diversos arraiais, fundados por bandeirantes.
- Etimologia (origem do nome): o nome “Ouro Preto” é porque o ouro encontrado na região era escurecido por uma camada de paládio, dando-lhe tonalidade diferente da normal.
- Ciclo do Ouro: Oficialmente, foram enviadas a Portugal 800 toneladas de ouro no século XVIII. Acrescente-se o ouro que circulou de maneira ilegal e o que permaneceu na colônia (P.Ex: o ouro empregado em ornamentação de igrejas).
- Quinto dos Infernos: Na época, o senhor do direito de uso do solo e do subsolo era o rei que a ofertava a particulares para explorá-la mediante vinte por cento dos resultados. Vinte por cento é igual a um quinto. A expressão era uma forma de maldizer a elevada taxação real.
- Pedras Preciosas: O Topázio Imperial é uma pedra característica da região (sendo rara em outras partes do mundo) também sendo comum a existência de esmeralda, água marinha, ametista, ônix, turmalinas…
- População: em 1730 eram cerca de 40 mil pessoas tendo alcançado a marca de 80 mil pessoas ainda no séc. XVIII. Na época, a população de são Paulo não chegava a 8 mil.
- Valorização Nacional: As igrejas e o casario colonial de Ouro Preto foram evidenciados no movimento modernista de 1920, quando as obras do Aleijadinho e de Mestre Ataíde passaram a ser vistas como manifestações primeiras de uma cultura genuinamente brasileira.
- IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional): Permite modificações internas em edificações de moradia e comércio, desde que as fachadas originais sejam mantidas.
- Patrimônio da Humanidade: em 1980, a Cidade Histórica de Ouro Preto foi o primeiro sítio brasileiro considerado Patrimônio Mundial da UNESCO; embora já tivesse os títulos de patrimônio estadual (1933) e de monumento nacional (1938).
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