Aracaju: O que fazer em 4 dias
Ao se informar sobre o que fazer em Aracaju para montar seu roteiro, você verá que a cidade, localizada entre praias e rios, não tem muito mistério.
A capital do estado de Sergipe está localizada no litoral e é cortada por rios. Fundada em 1855, a cidade foi planejada para que suas ruas desembocassem no rio Sergipe.
No Centro da cidade, além das construções históricas, encontram-se os mercados municipais com produtos de artesanato, vestuário, ervas medicinais, comidas típicas e hortifrutigranjeiros.
Ali perto, a ponte que liga Aracaju ao município de Barra dos Coqueiros chama atenção sobre o rio Sergipe.
Na Orla de Atalaia, um dos principais cartões-postais, estão o Oceanário de Aracaju, o Centro de Arte e Cultura (com obras de arte e de artesanato sergipanos) e a Passarela do Caranguejo (área com restaurantes de pratos típicos).
Do atracadouro Porto do Cavalo vê-se o estado da Bahia, na outra margem do rio. É possível cruzar a ponte de carro. Mas fazer a travessia numa embarcação passeando pelos rios Jacaré e Real até chegar a Mangue Seco é uma experiência de encantar os olhos.
Mas se você pensa em navegar pelas águas claras e calmas do rio são Francisco, nos Cânions de Xingó, o passeio acontece em pleno sertão sergipano, na cidade de Canindé de são Francisco.
Um passeio por Aracaju através de nossas fotos:
O que fazer em Aracaju
- Mercado Municipal de Aracaju: Na verdade, a área concentra 3 mercados municipais. No Mercado Municipal Antonio Franco (construído em 1926) e no Mercado Thales Ferraz encontram-se produtos bordados, redes, rendas, objetos de palha, farinhas, castanhas… Enquanto que no Mercado Governador Albano Franco, encontram-se os produtos hortifrutigrangeiros e carnes variadas.
- Ponte do Imperador Dom Pedro II: Ancoradouro construído para navio que conduziu a comitiva do Imperador D. Pedro II em sua viagem à capital sergipana, em 1860.
- Palácio Olímpio Campos: Museu com temática histórico política sergipana. A construção do século XIX foi a sede do governo do estado de Sergipe até 1995.
- Museu do Artesanato de Sergipe: O antigo solar, junto à praça da Catedral, além de possuir acervo de peças do artesanato sergipano, também possui uma área para os artesãos comercializarem seus produtos.
- Largo da Gente Sergipana: homenagem às manifestações folclóricas típicas de Sergipe.
- Museu da Gente Sergipana: museu de multimídia interativo com temática histórico-cultural do Norte e Nordeste.
- Orla de Atalaia: Abriga restaurantes com pratos típicos da região na área denominada Passarela do Caranguejo (cuja marca é um Caranguejo Gigante).
- Centro de Arte e Cultura J. Inácio: Local para a comercialização do artesanato de tradição sergipana./li>
- Feira do Turista de Aracaju Oficial
- Oceanário de Aracaju: A estrutura do Projeto TAMAR abriga vários animais marinhos.
- Teleférico do Parque da Cidade em Aracaju
- Praias: Atalaia, Refúgio, Mosqueiro…
- Passeios de barco
O que fazer em Aracaju: Uma experiência de 04 dias
Dia 01: Litoral Sul
Em seu primeiro dia em Aracaju você certamente desejará um programa mais praiano. Por isso, observe a tábua das marés e dirija até Mosqueiro no litoral sul.
Afinal, é da Orla do Pôr do Sol que partem os catamarãs que passeiam pelo rio Vaza Barris até chegar ao banco de areia chamado Crôa do Goré.
Mas caso não seja possível visitar a Crôa do Goré seja por causa da maré, seja por outro motivo, não se desespere.
Siga até o Atracadouro de Porto do Cavalo (na divisa com a Bahia) para ir a Mangue Seco.
Afinal, no atracadouro, caso você não consiga ser incluído no passeio da escuna, sempre existe a possibilidade de negociar um bom preço por um passeio de lancha até mangue seco com direito a paradas para banho e horário de retorno marcado.
O passeio pelos rios Vaza-Barris, Real e Jacaré é lindo e as paradas para banho costumam ser em locais especiais.
Em Mangue Seco, a Associação dos bugreiros controla o preço dos passeios e o fluxo dos motoristas. O passeio pelas dunas com paradas para fotos encerra-se na praia, próximo às rústicas barracas.
Relaxe na praia até o momento de deixar aquele pedacinho de paraíso para retornar a Aracaju
A noite, conheça um dos restaurantes da Passarela do Caranguejo, na Orla do Atalaia.
Dia 02: São Cristóvão e Laranjeiras
Comece o dia colocando o carro na estrada rumo à primeira capital do estado, a lindinha São Cristóvão.
Afinal, a cidade além de ter as principais edificações mantidas pelo Patrimônio Histórico, ainda mantém tradições folclóricas e gastronômicas (com destaque para os finos bricelets).
A praça São Francisco expõe a diversidade cultural de São Cristóvão. Pois em seu entorno estão 3 museus da cidade: a Casa do Folclore, o Museu Histórico e o Museu de Arte Sacra. Este último em funcionamento na Igreja e Convento de Santa Cruz e com acervo apenas com peças sacras provenientes do estado de Sergipe.
Em meio a tantas construções dos séculos XVII e XVIII é como se o tempo tivesse parado.
Ao sair de São Cristóvão, rume para Laranjeiras. Uma cidade que, pela importância da aristocracia açucareira, também foi considerada berço da cultura e política sergipanas. Mas que, apesar de ter construções protegidas pelo Patrimônio Histórico, muitas encontram-se descaracterizadas.
De volta a Aracaju, vá para a Orla do Atalaia e aproveite para conhecer o Oceanário e o Centro de Artesanato.
Leia São Cristóvão e Laranjeiras: passeio de Aracaju para obter mais informações sobre as cidades.
Dia 03: Canindé de São Francisco
Para conhecer o “Velho Chico”, ou melhor, o Rio São Francisco, você deve reservar um dia para o passeio.
Porém você deve estar ciente de que 215 quilômetros separam Aracaju de Canindé de São Francisco. Por isso, opte pela praticidade e contrate o passeio com uma agência de turismo.
Pela distância, o passeio começa cedo com o transporte passando pelos hotéis recolhendo os participantes.
Ao longo do caminho, você verá as mudanças na paisagem que fica cada vez mais agreste, até chegar em Canindé de São Francisco, uma cidade que também guarda a história do cangaço.
Mas foi a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, que ao alagar a região criou o cânion pelo qual navegamos. Um passeio que, embora muito turístico, vale a pena.
Dia 04: Mercado Central e Barra dos Coqueiros
Em seu último dia, se não houver possibilidade de praia pela manhã, experimente um pouco da vida local visitando a área dos Mercados Municipais.
É uma experiência que indicamos porque nos tira da “bolha turística” por permitir que nos misturemos aos moradores e observar hábitos tão distintos de cada região.
Aproveite a proximidade e, ao sair dos mercados, atravesse a Ponte para visitar Barra dos Coqueiros.
Como chegar em Aracaju:
- Avião: Aeroporto Internacional de Aracaju liga a cidade a outras cidades brasileiras.
- Ônibus: O Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite (também conhecido como Terminal Rodoviário de Aracaju e Rodoviária Nova) recebe ônibus de viações estaduais, regionais e nacionais.
Como transitar por Aracaju:
As linhas de ônibus cruzam toda a cidade, conectando a zona norte a Mosqueiro (ponto mais ao sul). Informações (inclusive horários e trajetos) no site da empresa SMTTAJU
Porém, nós aproveitamos uma parceria da empresa aérea com uma locadora de automóveis e alugamos um carro.
Onde hospedar-se em Aracaju:
Nós escolhemos o hotel ibis Aracaju porque, embora não fique na orla, está próximo a um shopping center e ao Parque Sementeira. Além disso, observamos que só o custo das diárias de um hotel de frente a praia seria equivalente ao valor somado das diárias do hotel ibis Aracaju e do carro alugado.
Informações e curiosidades sobre Aracaju:
- Toponímia: A palavra Aracaju é uma alteração do topônimo tupi arákaîu, que significa “cajueiro das aves” (ará, ave + akaîu, cajueiro)
- Ponte Construtor João Alves: Ponte que liga Aracaju ao município de Barra dos Coqueiros.
- São Cristóvão: A antiga capital de Sergipe é a quarta cidade mais antiga do Brasil, com fundação em 1590.
- Bricelets: Com origem na culinária conventual, são biscoitos de massa fina e delicada com leve sabor de laranja.
- Usina Hidrelétrica de Xingó: Quarta maior usina hidrelétrica do país, é responsável pelo abastecimento de 25 por cento da energia consumida pelo Nordeste. O represamento das águas do rio São Francisco aumentou o nível do rio naquela região deixando-o com águas mais calmas e propícias à navegação.
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