Zurique: O que fazer em 2 dias
Se estiver planejando uma ida à Suíça e desejar saber o que fazer em Zurique, você está no lugar certo. Pois pode-se conhecer um pouco da história da cidade, localizada às margens do rio Limmat, atravessando-se as 3 pontes que cruzam o rio.
Mas esqueça os chavões. A cidade que abriga um sítio arqueológico romano, consegue aliar estrutura de alta qualidade com consciência ambiental.
No verão, locais para banho ficam em funcionamento no rio Limmat e o lago Zurique. Alguns fazem separação dos usuários por sexo (ou para mulheres, ou para homens) enquanto outros, são abertos a famílias.
No entanto, a consciência ambiental não fica restrita às águas claras e limpas do rio e do lago. Ela existe tanto na alimentação, com feiras de alimentos orgânicos e restaurantes especializados. Quanto no aproveitamento de espaços públicos como o do projeto I’m Viadukt, onde lojas ocupam os vãos do viaduto da linha férrea. Sem esquecer de mencionar os empreendedores dos bairros de Zurich West ou Aussersihl, que agregaram valor ao conceito “reciclar, re-utilizar e reduzir” (como as bolsas e acessórios da Freitag).
Na área cultural, além de história e eventos que acontecem durante todo o ano, Zurique abriga mais de 50 museus.
O que fazer em Zurique – Principais atrações:
- Abadia Grossmünster: As duas torres de pináculos em estilo Neo-gótico foram acrescentadas no século 18.
- Abadia Fraumünster: Possui não só a Torre do relógio com telhado azul, como também vitrais de Chagall e o maior órgão de Zurique, com 5.793 tubos. Seu interior possui estilos romanesco e gótico.
- Bodega Espanhola: Em 1950, era frequentado pelo autor Max Frisch.
- Cabaret Voltaire: Foi onde iniciou-se o movimento dadaísta, em 1916.
- Colina Lindenhof: Um dos bairros mais antigos da cidade. Tanto que, na Pfalz-Gasse, há uma cópia de lápide romana que menciona Turicum (Zurique).
- Lago Zurique
- Marktgasse: Área do mercado de flores de Zurique.
- Rathausbrücke: A ponte é conhecida como Gmüesbrugg devido ao mercado de frutas e legumes realizado aos sábados.
- Rathaus (Câmara Municipal)
- Schipfestrass: A rua de paralelepípedos (Schipfe), com lojas de antiguidades, boutiques e o restaurante Schipfe 16, um projeto de recolocação profissional para desempregados.
- St. Peterskirche (Igreja de são Pedro): Existe desde o século IX e foi reconstruída em 1706 sob regras protestantes.
- Wasserkirche: A igreja, construída numa ilha, foi mencionada em 1250 como Ecclesia Aquatica Turicensi.
O que fazer em Zurique: Uma experiência de 02 dias
Dia 01: Centro Histórico
Comece seu tour pela Ponte Rudolf Brun-Brücke e siga beirando o rio Limmat pela Heiri-Steg (uma passarela de metal que quase toca a água).
Em seguida, pegue a Rua Schipfe para subir a colina Lindenhof onde você fará uma parada no jardim para admirar a vista da cidade. Desça a colina pela Pfalz-Gasse para ver a cópia da lápide romana mencionando Turicum (Zurique).
Caminhe pelas ruas de Lindenhof enquanto ruma em direção à Igreja de São Pedro (St. Peterskirche).
No entanto, ao retornar às margens do rio, você avistará a Rathaus (Câmara Municipal). Por isso, atravesse para a outra margem pela Rathausbrücke (a ponte mais antiga da cidade) e vá passear pelo Marktgasse (mercado das flores).
Você estará em Niederdorf, uma outra parte da cidade velha. Assim, passe pelo Cabaret Voltaire, pela Bodega Espanhola e siga para a Abadia Grossmünster e para a Wasserkirche.
Mais uma vez, você estará às margens do Limmat. Por isso, cruze o rio pela Münsterbrücke para visitar a Abadia Fraumünster.
Depois, siga até o Lago Zurique.
Dia 02: Mercados
Uma vez que você já terá visitado os principais pontos de interesse, esse dia será voltado ao comércio. Mas, nossa sugestão objetiva uma forma de ampliar a percepção a respeito do lugar. Uma forma de sair, ainda que apenas um pouco, da bolha turística.
Se for um sábado, encaminhe-se para a Helvetiaplatz, a praça mais movimentada do bairro Zürich West pois será dia do Mercado de Pulgas (Kanzleimarkt). Por sinal, você estará na maior feira de objetos usados, do país.
Em seguida, uma proposta de comércio descolado. Vá conhecer o descolado I’m Viadukt. Pois é um projeto de ocupação urbana cujas lojas e restaurantes ocupam os vãos do viaduto de uma linha férrea.
Na volta, faça o trajeto pela orla do rio Limmat passando pelas piscinas, até chegar ao centro histórico novamente.
Como chegar em Zurique:
- Trem: Hauptbahnhof, a estação ferroviária central, possui ligação com vários destinos na Europa. Nós chegamos a Zurique, vindos de Como numa viagem cujo trajeto nos surpreendeu com pelas paisagens ao atravessar a região dos lagos suíços.
- Avião: Aeroporto Internacional de Zurique interliga a cidade com outras cidades da europa e do mundo. Nós saímos de Zurique, através de um voo da AIRFRANCE para o Brasil
Transfer Aeroporto-Centro:
Aeroporto Internacional de Zurique possui um terminal ferroviário (Flughafen) que faz interligação com a Estação Central (Hauptbahnhof). Dessa forma, o trajeto é percorrido em, aproximadamente, 10 minutos.
Onde se hospedar em Zurique:
Nós escolhemos ficar próximo a Estação Central de Trem (Hauptbahnhof), porém na região do Centro Histórico. Dentre as opções disponíveis, optamos pelo Hotel Marta. Mas que, embora possuísse aquecedor, não possuía ar condicionado.
Informações e Curiosidades sobre Zurique:
- Turicum: Nome latino da municipalidade de Zurique e um importante sítio arqueológico da cidade. Uma vez que nos tempos Romanos, Turicum era um ponto coleta de impostos das mercadorias transportadas através dos rios Limmat, Aar e Reno.
- Banhofstrasse: Não apenas foi construída após a Hauptbahnhof, como seu projeto usou parte da antiga fortificação da cidade sua construção.
- Qualidade de Vida: Em 2011, a pesquisa Mercer Human Resource considerou Zurique a cidade com a melhor qualidade de vida do mundo. Assim como uma das mais caras.
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