Era uma vez...

Ruínas de Machu Picchu

Finalmente, o grande dia! Aquele para o qual nos preparávamos. E, antes que você pense que falo de nosso casamento, explico: É o dia de visitar as Ruínas de Machu Picchu!

Assim, essa história começa na tarde do dia anterior, quando deixamos para trás a apresentação dos coloridos Grupos de Dança Folclórica que acontecia na Plaza de Armas de Ollantaytambo.

Na véspera:

Íamos embarcar rumo a Águas Calientes; o povoado também conhecido como Machu Picchu Pueblo. Nossa passagem era para o Vista Dome (o vagão com janelas panorâmicas) e incluía um lanche a bordo. Afinal, se é para usar um trem turístico, que seja com estilo.

Levávamos apenas uma mochilinha cada um. Apenas o essencial para 1 dia em Aguas Calientes. Pois quando compramos as passagens de trem fomos informados de que não poderíamos levar bagagem. Assim, nossas malinhas de bordo ficariam guardadas na pousada até nosso retorno a Ollantaytambo.

A viagem foi super agradável. Durante 01:30 horas observamos as mudanças na vegetação enquanto o trem margeava o rio Urubamba. Afinal, Aguas Calientes (assim como Machu Picchu) está em uma área de Reserva Nacional.

Uma vez  em Aguas Calientes compramos as passagens para o micro-ônibus que conduz até o Sítio Arqueológico de Machu Picchu.

Enfim,  tudo foi organizado. Era hora de bater perna. Afinal por ali, com exceção dos micro-ônibus, não circulam carros.

Dessa forma, fomos conhecendo o pequeno vilarejo enquanto atravessávamos as passarelas sobre o rio Urubamba. Eram lojas de artesanato e restaurantes para todo lado.

Apesar da agitação, fomos dormir cedo. Afinal, apenas uma noite nos afastava das Ruínas de Machu Picchu.

No dia:

Finalmente, o grande dia! O motivo pelo qual criamos a viagem. A cereja do bolo. A visita às Ruínas de Machu Picchu!

Afinal, planejamos tudo para aproveitar Machu Picchu ao máximo. Desde a ambientação à altitude até a inclusão dos pernoites em Ollantaytambo e Aguas Calientes. Formas de curtir cada etapa do passeio de forma plena. Sem estresse e sem nos fatigar.

Agora, aproveitamos as vantagens de ter dormido em Aguas Calientes. Tomamos café da manhã com calma e, as 08:00 horas, vamos para o ponto do micro-ônibus. Pois nossa visitação ao Sítio Arqueológico é as 09:00 horas.

Não vimos necessidade de madrugar já que não era alta temporada. Além do que, os grupos vindos de Cusco só chegam mais tarde.

Na fila do micro-ônibus uma guia oferece seus serviços. Combinamos o circuito que queremos percorrer e o valor do serviço. E, então, desfrutamos de sua companhia, experiência e proteção.

Não que haja perigo, violência ou ameaça. Simplesmente, alguns peruanos pensam em passar a frente de todos sem respeitar a fila. Mas nossa guia, conhecedora deste “viés cultural”, começa a gritar “La cola.¡Respeta la cola!”

Aprendo rápido o significado (“Olha a fila! Respeite a fila!”). Aliás, me divirto montes enquanto grito feito uma peruana “La cola.¡Respeta la cola!”

Do ponto do ônibus até o sítio arqueológico de Machu Picchu são aproximadamente 25 minutos.

Porém, temos que aguardar na entrada pois chegamos um pouco antes do horário agendado.

Uma vez dentro do sítio arqueológico, nossa guia é perfeita. Não apenas no cuidado conosco. Mas também nas explicações e esclarecimentos de nossas dúvidas. Isso sem mencionar as indicações dos melhores pontos para fotografias e o respeito a nossos momentos de contemplação.

A visita as Ruínas de Machu Picchu

– O Sítio Arqueológico de Machu Picchu, é uma cidade do século XV que foi construída no topo de uma montanha, a 2.400 metros de altitude. É dividido em área agrícola (terraços e armazenagem de alimentos) e a área urbana (templos, praças e casas).

Eu estou com a máquina posicionada para fotografar D., que caminha a minha frente. Mas ao notar o silêncio da guia e que D. parou de caminhar, retiro a máquina do rosto.

Pedras encaixadas em Machu Picchu
Pedras encaixadas

Vejo a Cidade Perdida dos Incas. Perco a fala. Pois é lindo! Imagino a emoção do Prof. Hiram Bingham, quando em 1911, redescobriu Machu Picchu.

Seguimos caminhando por muralhas e terraços agrícolas.

– Olhe a precisão dos cortes das pedras. Como conseguiam fazê-lo? Observe a enormidade deste bloco de pedra talhada.

Ela nos mostra detalhes e menciona curiosidades do processo construtivo.

– Veja a simetria no posicionamento das portas e janelas. A pedra em formato de rolete é para amarração do telhado.

Pedra alinhada com o norte
Pedra alinhada com o norte

Na área destinada aos templos, ela nos mostra uma pedra perfeitamente alinhada com o norte de uma bússola.

– Aliás, alinhamento por posicionamento dos astros é constante. Pois as construções mais importantes têm alinhamento com o posicionamento solar durante o solstício. Bem como com o nascer e o pôr do sol em determinados momentos. Também existem alinhamentos com o topo de montanhas… Meu Deus! Sua mão!

Eu estava num êxtase tão grande que nem senti quando um mosquito picou minha mão que inchou. Mas inchou tanto que eu tive que ingerir um anti-histamínico e usar uma pomada contra alergia. Mas não quero focar na minha mão.

Quero continuar sendo guiada através da cultura e conhecimentos desse povo liderado por um Inca. Uma antiga civilização com sabedoria e tecnologia que ainda impressionam e nos fazem pensar: Eram os Deuses Astronautas?

Reservas Parceiras:

Se você gosta de nosso conteúdo, marque-nos como um de seus favoritos e divulgue nossos textos nas redes sociais. Mas, sobretudo, faça suas reservas através de nosso site. Assim, você nos incentiva a continuar produzindo conteúdos de qualidade.